Eu não largo a minha chupeta.
Adoro ela.
Não vou deixar ela ir embora.
O que vai acontecer com a minha amiga?
Para onde ela vai? Será que vão cuidar bem dela?
Vou sentir falta da Pepe, minha chupeta rosa preferida.
Ela chegou no dia que perdi a Chuchu, minha chupeta vermelha.
Eu adorava ela, mas logo me acostumei com a Pepe.
Nos tornamos grandes amigas.
Amigas pra valer.
Ela está sempre ao meu lado.
Quando a mamãe briga comigo e eu fico triste.
Quando eu tô feliz depois de comer macarrão com muito queijo ralado.
Quando eu tô com medo de ficar sozinha.
Hoje, eu tava deitada na minha cama e tive uma visita surpresa.
Era a Tata, uma chupeta azul.
Ela conversou comigo.
Me explicou que uma chupeta quer morar na Republiqueta, a aldeia de todas as chupetas.
E sempre que uma criança não precisa mais de uma chupeta, um morador da Republiqueta vai buscá-la.
E no meu caso, foi essa tal chupeta azul. Ela sabia que hoje era o meu dia. Eu já tenho quase 5 anos!
Tata, a chupeta que mais parecia um poeta, me contou tudo sobre a terra da chupeta.
Tive certeza que a Pepe ia adorar morar lá.
Na Republiqueta tem borboleta e clarineta.
Na terra da chupeta, não tem raio ultravioleta.
Na Republiqueta todo mundo é xereta, não tem picareta.
Na terra da chupeta todos andam de lambreta.
Na Republiqueta, para ver cometa, não precisa de luneta!
Pepe vai ser feliz.
Vai ser felizeta!
Afinal, eu já tenho a mamãe e o papai. E três melhores amigas!
Vai ser uma turminha bem legal.
A Chuchu, a Pepe e a Tata.
3 comentários:
Dri,
adoro essa história, é a minha preferida!
bjs,
gostei das rimas da terra da chupeta!!! bjs Rê
adorei bjs
Postar um comentário