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Literatura Infantil

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Adriana Yazbek
Com o incentivo de pessoas muito queridas, resolvi criar este blog. Um espaço para divulgar as minhas histórias. Histórias escritas para crianças, mas que toque a alma dos adultos... Espero que você, criança, mamãe, papai, titio, vovó, ou mesmo quem não tem nenhuma relação com os pequenos, se sinta mergulhado no universo infantil e sinta o frescor, a delícia de ser criança!
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Literatura Infantil

Histórias para crianças de todas as idades...

meu trabalho, meu dom, minha vontade...

17 de abril de 2011

Queridos leitores e seguidores,

Criei esse blog com o intuito de divulgar o meu trabalho, as minhas histórias.
Fiquei super contente, ao longo desse tempo, de receber tantos elogios e incentivos.
Atualmente estou trabalhando no desenvolvimento de um livro e não estou encontrando tempo de atualizar o blog.
Peço para quem ainda não conhece o meu trabalho, que navegue nas minhas histórias (O lobo de sapatinho de cristal, Chuchu, Pepe e Tata, De monstro ela não entende nada, Ciranda da criança, e tantas outras).
E para quem já conhece, divulguem aos amigos... quem sabe alguém pode me ajudar nessa tão difícil tarefa que é publicar um livro e trabalhar com literatura infanto-juvenil.
Uma coisa eu tenho certeza: escrever para crianças é o que mais amo fazer!
Um grande beijo!

Postado por Adriana Yazbek às 17:22 1 comentários    

Eu?

13 de março de 2011

estou sem tempo de pensar no meu blog...
sem tempo de escrever...
que sensação de vazio!
Foi aproveitar esse momento (que em breve vai mudar!) para postar um lindo poema que ganhei de uma colega de trabalho (um trabalho temporário que fico apenas até o final de abril).
Eu adorei receber esse presente da Ligia, eu tava realmente precisando...
Super obrigada Li! Você é sensacional!


Adriana, a primeira dama.
Lá vai Adriana, mãe de Malu e Mariana.
Adriana de seus sapatos de cobra, coberta de ouro e marfim, bela, a passeio temporário pelo jardim.
A bela flor, com seus contos e cor, nem assim perde a sua linda elegância de jasmim.
Entre esmaltes importados e software ultrapassado, Adriana se perde em pensamentos atribulados.
O balé, o ônibus da escola, o clube e a literatura lhe são privados.
No antigo jardim, já não se reconhece.
Dinâmica, se intimida com a tabela. Mas pede para entendê-la, mesmo sentindo-se velha.
Em tão pouco tempo, Adriana reconhece que acertou no caminho traçado.
Os dias úteis já sendo riscados.
Saudade não sente. Mudanças, muito menos.
E em breve, deixa-nos apenas o seu perfume de jasmim.

by Ligia Christo

Postado por Adriana Yazbek às 23:15 2 comentários    

um monstro de pernas curtas

13 de fevereiro de 2011


Ontem escutei a mamãe brigando de novo com o Guigo.
- Mamãe, eu quero!
- Guilherme, não pode!
- Eu vou!
- Não vai!
- Eu quero!
- Vai ficar querendo!
 Mas uma coisa que mamãe falou eu não entendi.
- Menino, mentira tem pernas curtas!
Tô pensando até agora...
Quem será essa tal Mentira que tem pernas curtas?
Vovó vive dizendo que é baixinha, que tem pernas curtas, mas ela chama Regina e não Mentira.
A professora do meu irmão também é pequenininha. Acho que o nome dela é Maria Antonieta. Será o apelido? O sobrenome?
Não, acho que não.
Acho melhor eu perguntar. Adultos sempre sabem.
- Mamãe, quem é a Mentira que tem perna curta?
- O que, minha filha?
- Quem é Mentira, mamãe?
- Mentira é uma coisa muito feia, horrorosa, dá até medo.
- Tipo um monstro ou bicho-papão?
- Isso mesmo. Um monstro que cresce dentro da gente e é difícil se livrar dele.
- Credo. Eu que não quero conhecer essa tal de Mentira. Além de ter as pernas curtas, parece um bicho-papão, deve até ser narigudo.
Durante algum tempo, imaginei a Mentira um monstro narigudo, com orelhas de elefante, nariz de porco e três pernas bem curtinhas, todo de madeira, que entra dentro da gente e não sai mais.
Quando descobri de verdade o que era mentira, achei que mamãe tinha mentido para mim.
Foi só olhar para ela que percebi que não.

Afinal, mamãe tem pernas tão compridas...

Ilustração: Malu Yazbek
Escrevi esta história em um curso sobre Literatura Infantil, que fiz com Ricardo Ramos Filho, escritor infantil, neto de Graciliano Ramos. Ele nos deu o tema "mentira tem pernas curtas" e tivemos apenas 20 minutos para desenvolver. Foi gratificante, ao final da leitura da minha história, escutar: Bem legal. Você entrou muito bem dentro do universo infantil, usando a ideia de trasnsformar a mentira em alguém, afinal se ela tem pernas curtas...Você está de parabéns!

Postado por Adriana Yazbek às 21:02 2 comentários    

Marcadores: mentira, mentira tem pernas curtas, monstro, pinóquio

Colar de pérolas

18 de janeiro de 2011

Casa amarela, porretes do vovô Renato no terraço, piscina de cimento.
Noites em claro. Tranca, crapô e brincadeira do copo.
Requeijão da Paula no fogão de lenha, brigadeiro de colher, picolé de groselha.
Bambu para derrubar pitangas, bichos de goiaba e jabuticaba no pé.
Barquinhos de papel atravessando o reguinho d’água.
Sapo Onofre comendo besouros.
Leite direto da teta da vaca nos copos com Nescau e açúcar.
Bel, prima, quase irmã, cúmplice de aventuras e delícias.
Muitas histórias, muitas recordações. Mas uma delas nos faz ter ataques de riso até hoje. Nossa, como tínhamos ataques de riso!
Um dia, com uns 8 ou 10 anos fomos brincar de Saci-Pererê. Bel e eu, inteirinhas de lama. Que lambuzeira! Ficamos pretinhas, pretinhas.
Pulávamos sem parar na beirada da piscina em um pé só, sempre desequilibrando e caindo. Só faltava a carapuça vermelha.
Barulho de carro. Buzina. Um carrão preto estaciona na frente da casa.
Era ela, a tia Regina, nossa tia-avó chiquérrima! E nós, pretinhas, pretinhas...
Podia ser qualquer pessoa, menos a tia Regina...
- Quem são esses moleques na piscina, Bibi?
(Bibi era nossa avó, só a irmã Regina a chamava assim, para os netos era Vovó Helena e para os bisnetos foi Dadá).
Vovó nos afrontou com o olhar e disse apenas:
- Vamos tomar um refresco, Regina.
Rimos.
Tia Guta, minha madrinha e mãe da Bel, apareceu.
- Meninas, pulem já na água e se arrumem! Tia Regina está aqui! Vocês precisam ter modos!
Logo depois estávamos lindinhas servindo refresco de limão para as senhoras de colar de pérola. Na fazenda ou na cidade, sempre impecáveis.
Mas será que sempre foram assim? Será que um dia se sujaram de lama? Comeram jabuticaba até ter dor de barriga? Passaram a noite em claro jogando cartas?
Vovó virou estrelinha o ano passado. Nunca perguntei para ela. Mas tia Regina continua impecável aos seus 89 anos.
Vou já colocar uma roupa nova, meu colar de pérolas e visitar minha tia. Antes vou ligar para Bel.

Ilustração: Malu Yazbek

Depois de um período (férias) sem postar histórias, escolhi essa por falar justamente sobre férias. Essa história realmente aconteceu na Fazenda São Francisco, onde passei grande parte da minha infância e adolescência, quase sempre na companhia na minha prima Bel.
Bons e saudosos tempos...
Obviamente a história real foi floreada para, como diria meu professor Marcelino Freire, virar literatura...
Espero que esta seja a primeira de muitas postagens deste ano!
Eu estava com muitas saudades desse blog e de minhas histórias...

Postado por Adriana Yazbek às 17:22 3 comentários    

Marcadores: amizade, fazenda, férias, infância, pérolas

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