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Literatura Infantil

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Adriana Yazbek
Com o incentivo de pessoas muito queridas, resolvi criar este blog. Um espaço para divulgar as minhas histórias. Histórias escritas para crianças, mas que toque a alma dos adultos... Espero que você, criança, mamãe, papai, titio, vovó, ou mesmo quem não tem nenhuma relação com os pequenos, se sinta mergulhado no universo infantil e sinta o frescor, a delícia de ser criança!
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A elefanta e a joaninha

29 de novembro de 2010

Leninha é uma elefanta grande e gorda como todos os elefantes. Afinal, filha de elefantes, elefanta é! E além dessas características já conhecidas, Leninha é calma e carinhosa, uma elefanta que não incomoda ninguém.

Um dia, ela saiu para caminhar.
No meio do percurso, sentou perto de uma árvore para descansar, quando escutou:
- Ei, você, grandona! Cuidado comigo aqui embaixo! Quase que você senta em cima de mim!
A elefanta olhou para os dois lados e não viu nada.
- Vai me ignorar, só porque é grande? Estou falando com você! Sua sem educação!
Leninha olhou de novo e continuou sem ver nada.
Bastante irritada, Conceição, a joaninha, saltou no colo de Leninha e começou a pular com suas seis patas na enorme barriga da elefanta.
Ela sentiu leves cócegas e quando olhou viu uma joaninha furiosa.
- Olá, joaninha, é você que está falando comigo?
- Eu mesma! Meu nome é Conceição e você quase me esmagou com esse seu corpo enorme. Olhe por onde anda sua elefanta sem educação!
- Calma Conceição, eu não te vi. Meu nome é Leninha. Me desculpe, mas eu não tinha como ver uma criaturinha tão pequenina como você.
- Olha aqui sua gorda, eu não sou pequena nada, você que é grande demais!
Leninha, que era calma e meiga, acabou perdendo a paciência com aquela joaninha metida.
- Olha aqui sua joaninha, eu não sou grande nada, você que é pequena demais!
E a discussão não parava. Uma dizendo que a outra que tinha o tamanho errado.
Para a joaninha Conceição, a elefanta era grande demais, gorda demais e pesada demais.
Para a elefanta Leninha, a joaninha era pequena demais, magra demais e leve demais.
Irritadas, cada uma virou para um lado.
Leninha voltou para sua família enorme e Conceição voltou para sua família minúscula.
Quando a elefanta chegou em casa, seu avô Rodolfo logo percebeu seus olhinhos cheios de lágrimas. Ela contou o que tinha acontecido. Vovô Rodolfo buscou um livro e começou a ler para a neta a história de Gisele.
Gisele é uma menina alta, muito alta.
Ela detesta a sua altura e morre de vergonha dos seus colegas de classe, que são bem menores do que ela.
Um dia, sua professora pediu uma lição de casa diferente. As crianças deveriam desenhar a forma do pé de seus pais em uma folha de papel em branco.
Ao compararem os pés, o pé do pai de Gisele, era o maior de todos. Ele calçava 46, enquanto a maioria dos outros pais calçava 41 ou 42.
Por um momento, a menina ficou orgulhosa, todos olharam espantados para o seu desenho, quando Joaquim falou:
- O seu pai deve ser um super-herói!
- Ele é mesmo, o meu super-herói de 2 metros de altura! E é só meu!
A professora aproveitou o momento para explicar que cada um de nós traz a herança de sua própria família.
Disse que pais negros terão filhos negros, que pais brancos terão filhos brancos, que pais altos terão filhos altos e pais baixos terão filhos baixos.
Depois desse dia, as crianças entenderam que Gisele era uma menina normal, alta como os seus pais. Nada mais natural.
Tão natural como um elefante ser grande e pesado e uma joaninha ser pequena e leve, completou o avô de Leninha.
No dia seguinte, a elefanta pegou o livro e foi procurar a joaninha.
Ao se encontrarem, Leninha disse:
- Leia essa história, Conceição, você vai gostar.
Quando esticou as patas para entregar o livro para a joaninha, percebeu que ela nunca conseguiria segurar um livro daquele tamanho.
Elas se sentaram e Leninha leu a história.
No dia seguinte, vovô Rodolfo avistou a neta pegando frutas no alto das árvores para Conceição, enquanto a joaninha procurava amendoins no chão para a gulosa elefanta.

Ilustração: Malu Yazbek


Postado por Adriana Yazbek às 21:40 3 comentários    

Marcadores: amizade, animais, elefanta, joaninha

Xô, preguiça!

11 de novembro de 2010

Meu nome é Bento.
Sou o caçula de sete irmãos. Todos da mesma mãe e do mesmo pai.
Nossa família sempre foi muito unida, unida pela preguiça.

Adoramos dormir. 14, 15, 16 horas. Vivemos em câmera lenta.

Mas a minha vida mudou. E hoje me sinto como o patinho feio, você se lembra dessa história?
Sou como ele, um estranho no ninho, um peixinho fora d’água.
E tudo isso porque eu perdi o sono.
Não consigo mais dormir tantas horas.
Eu até conseguia, mas isso foi antes de conhecer a Giselda.
Ai, a Giselda, ela me fez perder o sossego.
Ela me fez perder a preguiça.
Eu era calmo, vivia tranqüilo.
Até que ela apareceu.
Alta, elegante, curiosa e com um pescocinho irresistível.
Foi suspiro à primeira vista.
Longos papos, muitas risadas. O tempo voava ao lado dela.
E eu não queria mais perder horas dormindo.
A minha vontade estar agarrado com ela cada minuto, cada segundo do dia.
E não foi nada fácil.  Meus pais não aceitavam. Diziam que o nariz da Giselda era tão empinado que quase encostava nas nuvens.
Mas a minha ligação com a Giselda era forte demais. Não tinha mais volta.
Então, tive que me esforçar. Tive que me adaptar.
E foi penoso.
Foi bem difícil ficar ao lado de alguém que dorme apenas duas horas por dia.
É sério. Apenas duas horas!
Eu sei, não dá para acreditar, mas é verdade.
Uma girafa dorme apenas duas horas. Enquanto eu, um bicho-preguiça, estou acostumado com catorze horas diárias de muito sono.

                                                Ilustração: Malu Yazbek
Uaaaaaaaah... 

Esse papo me deu uma canseira... Vou aproveitar que a Giselda foi fazer umas comprinhas e tirar uma soneca.

Postado por Adriana Yazbek às 19:59 1 comentários    

Marcadores: animais, bicho-preguiça, girafa

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